
Rute Castro
Rute Castro
Sobre/About


Rute Castro nasce em 1982, em Faro.
Com a idade de catorze anos resolve participar no prémio literário António Aleixo, ganhando por esta altura o primeiro prémio entregue pela escritora Lídia Jorge. Desde então nunca parou de escrever, dedicando-se primeiramente à prosa e mais tarde à poesia.
Estudou Língua e Cultura Portuguesa e Ciências da Cultura, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Em 2012, foi finalista na competição Fnac Novos Talentos de Literatura com o conto “Sobre os passos que matam”.
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"(...)Em 2012, escrevi um conto que marcou este meu caminho, foi, para mim, naquele momento, tão certeiro no encontro de identificação humana, de partilha da mesma casa, sem fim, cheio da mensagem que derruba muros, como quando nos permitimos respirar. Foi este conto que abriu definitivamente as portas da poesia na minha vida. Em 2014, publiquei o meu primeiro livro de poesia "O Sangue das Flores", foi um livro que nasceu de um desabafo urgente desse existir, dessa liberdade de dizer esse berço na sua essência, escuro como os dias em que foi criado, cresceu rapidamente e teve a sua publicação pela excelente Artefacto. Depois de 2014, o silêncio tornou-se numa voz forte, as células juntaram um novo corpo, lentamente, traduzindo da língua desse absorver, a língua de escrever. O Som Cardíaco Com Que Me Vive o Silêncio cresceu cheio e a entrelaçar na terra de cada poema. .."
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Em 2019, publica o seu segundo livro de poesia "O som cardíaco com que me vive o silêncio", Edições Eufeme.
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"(...)Para mim, a pintura sempre teve a força do que corre nas veias, tenho memórias da casa que se enchia de nos sermos crianças e de desenhar . É uma visão que não está longe do escrever, das minhas histórias iluminando quartos escuros, não podemos fugir à nossa mensagem. Os quadros do meu pai, sempre essa inspiração, claro, depois o próprio respirar ser traço meio rebelde numa folha branca, descobrir um rosto, uma voz, sem escolas, sem professores, mas essa música que ouço por dentro das formas, quando o resto do mundo se aquieta. "
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